Os Rituais sagrados forçam o meu ego a
estabelecer elos entre meus,pólos
esculpindo pedras,presas em rochas,encravadas no tempo.
Sou Catedral, fogo na
purificação,
fumaça,levando cada partícula,
espalhando os
mistérios no ar.
Crânios gritam em
busca de seus corpos levados pelo Ganges.
Lua e sol, em
eclipse, dançam na brisa da noite escondem as mascaras
na perspectiva de não
enxergar os caminhos tortuosos.
Eu Terra, Pedra,
Vento, Fogo e Água, afinal quem sou?
Querendo fundir- me a natureza, enfeito-me de cores,
remo no mar da vida,
a procura de mim.
Dora Dimolitsas
Voa beija-flor,
encontra a chama da vida
Semeia a essência,
turbilhão ardente.
Incendeia o ar, com o tic-tac de tuas assas,
Ávido e fascinante vai, a vida te chama.
Dora Dimolitsas
Atrás do cumaru
Cabelos soltos e esvoaçantes
O gapó fervilha frenético,
saldando-a
Bela e nua Iara,admira
sua beleza,
Indiferente ao frenesi que se acumula
A canoa presa na
margem,leva o beiradão
Extasiado ao contemplar a vida e seu esplendor.
O zog-zog,faz a festa,convidando seus comparsas
Pulando de galho, em galho, chama todos para ver.
E naquela
confusão Vitória Regia
Abraça Iara protegendo-a da multidão.
Dora Dimolitsas
Pai te ofereço com amor, este poema que fiz para você Sua
Filha Dora Dimolitsas
Lauro
Vieira Barboza
No comments:
Post a Comment