Friday, September 14, 2012



 Os Rituais sagrados forçam o meu ego a
 estabelecer elos entre meus,pólos
esculpindo  pedras,presas em rochas,encravadas no tempo.
Sou Catedral, fogo na purificação,
 fumaça,levando cada partícula,
espalhando os mistérios no ar.

Crânios gritam em busca de seus corpos levados pelo Ganges.
Lua e sol, em eclipse, dançam na brisa da noite escondem as mascaras
na perspectiva de não enxergar os caminhos tortuosos.
Eu Terra, Pedra, Vento, Fogo e Água, afinal quem sou?
Querendo fundir- me  a natureza, enfeito-me de cores,
remo no mar da vida, a procura de mim.
Dora Dimolitsas


Voa  beija-flor, encontra a chama da  vida
Semeia  a essência, turbilhão ardente.
Incendeia o ar, com o tic-tac de tuas assas,
Ávido e fascinante vai, a vida te chama.

Dora Dimolitsas




Atrás do cumaru
 Cabelos  soltos e esvoaçantes 
O gapó fervilha  frenético, saldando-a
 Bela e nua Iara,admira sua beleza,
Indiferente ao frenesi que se acumula

A  canoa presa na margem,leva o beiradão
Extasiado ao contemplar a vida  e seu esplendor.
O zog-zog,faz a festa,convidando  seus comparsas
Pulando de galho, em galho, chama todos para ver.
E  naquela confusão  Vitória Regia
Abraça Iara protegendo-a da multidão.

Dora Dimolitsas

Pai te ofereço com amor, este poema que fiz para você Sua Filha Dora Dimolitsas

Lauro Vieira Barboza
 

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